Por André Leandro, co-idealizador do Projeto BA-AU
Banco de Alimentos
Na tarde do dia quatro de março de dois mil vinte e três, dentro do espaço do Projeto Semente das Palafitas no São Manoel, em Santos, resgatei, rapidamente, 5 pilares da lei da atração: o desejo, a visualização, o sentimento, a crença e a ação. Em vez de pensar no que não deseja, você deve focar naquilo que quer, que deseja para sua vida e para seus semelhantes .
Descobri novamente o quanto tenho Sorte reafirmando que minha tradução para esta palavra é um misto de Competência com Oportunidade. Primeiro porque, talvez, ao longo da vida, preservei algo na minha concepção muito caro, que é amizade atrelada à confiança e a segunda por crescer e se manter em um lugar, onde talvez tenha descoberto, ser realmente necessário a ponto de manter-se totalmente conectado com as pessoas deste território, encontrando também na caminhada companheiros (as) extremamente engajados e talentosos.
Tudo isso para dizer também que a inspiração para co-cocriar este projeto, de alguma forma, vem de outras várias experiências inspiradoras, como Projeto Casa do Pão (coleta e distribuição de pães para comunidades carentes) e tantos outros empreendimentos solidários, como o Banco de Alimentos Centralizados em âmbito nacional e que há muitos anos entregam itens tão necessários na mesa das pessoas, promovendo a caridade entre quem doa e quem recebe, o Projeto Feira Feliz, iniciativa de combate ao desperdício em Santos-SP .
E ouso dizer que esta fonte inspiradora se personaliza também em pessoas como médico sanitarista Josué de Castro, que já discutia a fome na década de 1930, Betinho e anônimos, com o Sr Arnaldo da Casa do Pão, que ajudaram a ampliar nosso olhar crítico com sua trajetória a ponto de moldar nossa modesta experiência comunitária, que contribuiu com meu processo de observação da realidade permitindo discutir e agir sobre a problemática, utilizando conhecimento do Serviço Social de comunidade para aproximar atores da sociedade civil organizada e iniciativa privada (Ong Concidadania e SPA ) que hoje, humildemente, nos une e convida a olhar e cuidar daqueles que sobreviveram as mazelas de uma das das maiores pandemias em nosso tempo.