O Projeto BAAU – Banco de Alimentos e
Agricultura Orgânica – atua no combate à insegurança alimentar, que não
significa “apenas” a falta de acesso aos alimentos por parte da população
mundial, mas também a qualidade nutricional dos alimentos consumidos. E quando
chega a Páscoa, sempre vem uma preocupação com o exagero no consumo de
chocolates e se é um alimento saudável ou prejudicial.
O sucesso desse sabor irresistível tem
como base um produto muito nutritivo: o cacau. O fruto possui uma polpa de
sabor adocicado e levemente ácido, rica em vitamina A, vitamina B1, vitamina
B2, vitamina B3, vitamina C, ferro, fósforo e cálcio, além de flavonoides, que
atuam como antioxidantes e mantêm o coração saudável. Mas o chocolate contém
cafeína, que aumenta a euforia e o raciocínio, portanto não deve ser consumido
à noite, nem em excesso, pois é rico em calorias, carboidratos e gorduras e
açúcares. Pode até ser consumido todos os dias, numa quantidade que não
ultrapasse 30 gramas. O importante é ter equilíbrio na alimentação, sem
carências ou excessos.
Quando o chocolate entra na Páscoa?
A tradição de presentear com
chocolate, em forma de “ovo”, no dia da Páscoa, segundo historiadores, teve
início na França do século XIX. Foram os franceses os primeiros a terem a ideia
de esvaziar os ovos de galinha e preencher com chocolate, depois pintar as
unidades. O chocolate, seja amargo, ao leite, com frutas, nozes, amendoim ou
licor, tornou-se, praticamente, uma unanimidade.